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Maia se reúne com PDT em São Paulo e sai sem declaração de apoio

“Tem uma tendência muito grande em apoiar, mas estamos pedindo um tempo até a próxima quarta-feira [12]”, disse o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical. A reunião, na sede do PDT estadual, na zona sul de São Paulo, reuniu nove deputados pedetistas e sete petistas. Segundo Paulinho, o partido apresentou a Maia demandas como reabertura da discussão sobre o reajuste do salário mínimo e participação na Câmara proporcional às bancadas das siglas. O PDT, que apoiou a candidatura da presidente Dilma Rousseff e manteve o Ministério do Trabalho no novo governo, elegeu 28 deputados em 2010, a oitava maior bancada da Casa. “O PDT tem 7% da Casa, e queremos ter 7% de relatorias, representantes em comissões”, disse o deputado e sindicalista. Sobre a discussão do salário mínimo, Paulinho, que apresentou nesta semana emenda que propõe elevar o valor para R$ 580, acima dos R$ 540 defendidos pelo governo, reivindicou a reabertura do debate entre governo e centrais sindicais. “Estamos pedindo ao Marco Maia que discuta com o governo reabrir negociações com as centrais. É lógico que não vai resolver, mas apazigua muito lá na frente, porque não vai ter pressão popular [no momento da votação]”, disse o pedetista. Maia procurou contemporizar sobre o tema, defendendo o papel de “mediador” da Presidência da Câmara. “Quando o governo mandou a proposta de reajuste, ele precisa entender que o Congresso é um espaço de debate.. [...] Não cabe à Presidência da Cãmara definir se aumento do salário mínimo vai ser A, B ou C, mas conduzir a discussão”, afirmou. O petista também minimizou as tensões na base do governo, sobretudo entre PT e PMDB, em torno da indicação de cargos no Executivo. “A aliança com o PMDB é muito forte, sólida, construída ao longo do tempo. [...] Partidos têm todo o direito de reivindicar, de ir atrás de seu espaço”, afirmou. Maia também disse “respeitar” eventuais candidaturas concorrentes à Presidência da Câmara dentro da própria base governista – os nomes de Sandro Mabel (PR-GO) e de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) são cotados. “A disputa é inerente à atividade política.”

 
 
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