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O TREINADOR TEM QUE SER EXEMPLO PARA OS ATLETAS E PARA OUTROS TREINADORES


O Presidente da instituição ABTE Elias Teixeira, o Professor de Educação Física Élcio Milani e o Treinador de Futebol Reginaldo Costa, mostram que para um itime  ter resultado o treinador tem que se esforçar ao máximo para entregar um trabalho de qualidade e exigir dedicação dos atletas


 

Rosângela Oliveira

 

Montar uma equipe de futebol requer organização, empenho, responsabilidade, respeito e inteligência. Não adianta o treinador achar que o básico é tudo e se acomodar na mesmice, é preciso muita garra, e sede de conhecimento, para se destacar como um ótimo profissional e formar uma equipe admirável.

 

Presidente da instituição ABTE Elias Teixeira

O Presidente Elias Teixeira da instituição ABTE (Associação Brasileira dos Treinadores Esportivos e Profissionais de Educação física) defende a importância da comunicação e dedicação de todos os envolvidos com o time. Pessoas não preparadas podem atrapalhar a equipe, todos os jogadores tem que ter consciência que o trabalho individual forma o trabalho do grupo “O treinador tem que ter analise de jogo, para saber mexer no time, tem que ter comunicação, pois se não saber se comunicar com os jogadores, está morto”, ressalta.

 

Segundo Elias o treinador precisa ter noção de que está sendo observado pelos atletas, sendo assim tem que se observar, e caso veja que tem que melhorar em algum ângulo é preciso que exista a busca pela melhoria, pois se ficar de braços cruzados, tem que ter noção que os atletas podem copiar tal atitude que não vai ser nada vantajosa para o time. “Os treinadores têm que ser disciplinados e competentes, do ao contrário vai ficar para trás, o treinador tem que fazer a sua parte”.

 

Elias explica que é importante cada jogador estar bem firmado em sua posição, tem que saber o que vai fazer, e não pode deixar nenhuma oportunidade passar, qualquer falta de atenção do time adversário é oportunidade, o que demonstra que falta de atenção é sinônimo de perda. “Geralmente o lateral fica livre, se não estiver livre tem um jogador a mais, sempre vai sobrar um, isso tem que ser explicado para os jogadores. Se o lateral não estiver livre, tem um jogador a mais, tem que aproveitar isso. Tem jogador que joga só para um lado, é importante destacar para os jogadores que quem está com a bola é o dono da verdade”.

 Foto: Rosângela Oliveira

Professor de Educação Física Élcio Milani  

O Professor Élcio Milani de Educação Física expõe que o treinador tem a oportunidade de conversar, arrumar e fazer tudo que pode fazer pelo time, antes do jogo, se essa oportunidade for muito bem aproveitada não tem erro. Ficar gritando os jogadores na hora do jogo, só vai demonstrar medo e falta de preparo. “Os jogadores já sabem o que devem fazer, é bom o treinador evitar de ficar gritando”.

 

O professor diz que a vitória além de ser fruto de treinos e atitude é também um trabalho mental, não adianta ter treinamento, e o treinador e os atletas colocar na cabeça que vão perder, e que todas as equipes são melhores, se isso acontecer é a brecha perfeita para o time ser derrotado. “Os atletas têm que ir para cima e tentar fazer o gol, tudo é treino, tem que tentar.”

 

Élcio relata que tem treinadores que pensam tanto nos possíveis lucros de montar uma equipe, que se esquecem que planejamento, organização, qualidade profissional, e esperteza é essencial em qualquer equipe que almeja sucesso, sem esses detalhes é certeza que o treinador vai ter problemas. “Tem que ter a cartilha ou estatuto do seu projeto, com as normas disciplinares explicando o que pode e que não pode. Antes de formar o projeto tem que procurar ótimos profissionais e realizar a montagem do projeto. O treinador não pode ter turma antes do projeto. Tem treinador que erra nessa parte, pois pensa, primeiro em formar e depois arrumar um espaço físico, aí depois vai pensar haaaa estou com 60 alunos, tenho que ver um campo aí”.



Treinador de Futebol  Reginaldo Costa

O treinador Reginaldo Costa diz que para ser jogador de futebol é preciso ter cuidado com o corpo, preocupação em se aperfeiçoar e empenho. Atletas que não se cuidam, e não ligam para melhorias, ficam em desvantagem com relação ao time adversário. O treinador precisa se atentar a essas questões, para o bem do atleta da equipe. “Eu trabalho com intensidade, não adianta o cara estar trabalhando com um atleta com 12 kg acima do peso, isso não existe, alguma coisa está errada, os jogadores têm que cuidar do corpo. Geralmente eu peço as medidas dos atletas, pois não adianta o atleta ir para uma situação de jogo e com 30 minutos do primeiro tempo o jogador esgotar a intensidade dele, se isso acontecer alguma coisa está errada, não adianta o jogador ficar atrofiado dentro de uma academia, e não ter o que o treinador precisa, se o jogador tem uma determinada deficiência tem que trabalhar para melhorar, tem que buscar. O treinador tem que ter pessoas comprometidas trabalhando com ele, mais vale uma equipe que tem obediência tática que uma equipe recheada de craques, tem craques que arrebentam a equipe, tem craques que não corre por ninguém, ai não funciona, eu gosto de trabalhar com jogadores comprometidos, que fazem o que tem que ser feito, eu trabalho muito campo reduzido, isso que dá intensidade, isso que faz o jogador pensar mais rápido,’’argumenta. 

 

 

O treinador Reginaldo fala que o descuido de deixar a zona vazia, pode ocasionar a derrota do time, pois é a oportunidade perfeita para o time adversário atacar. É preciso que o treinador tenha uma visão ampla do time do ao contrário, pode se preparar para tomar gols. “O treinador tem que preencher a zona, nunca pode deixar a zona vazia”.

 

Reginaldo diz que os jogadores não podem ficar dispersos no campo, tem que mostrar que está lá para jogar, o jogo com intensidade assusta o time adversário, pois não dá espaço para o time adversário pensar, essa é uma estratégia que dá certo, se a equipe estiver preparada para executar, caso não esteja preparado o treinador pode trabalhar para que consigam se encaixar nessa estratégia. “Gosto de trabalhar com quem busca intensidade, o trabalho alemão te dá intensidade, se você trabalha em uma equipe que não tem fisiologista, que só tem o auxiliar e olhe lá o preparador físico então você tem que ir lá e montar sua estratégia para que você consiga em pouco tempo adquirir o condicionamento físico ideal para o atleta e para a equipe no modo geral, as vezes eu faço isso, o treinador tem que procurar ”.

 

 

 
 
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