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Nível do rio baixa, e Brisbane avalia prejuízos após chuva na Austrália

As equipes de limpeza municipais tiveram a ajuda de dezenas de equipes de voluntários organizadas por grupos de moradores e pelo Facebook. Cerca de 65 mil casas e estabelecimentos comerciais seguem sem eletricidade e água potável, e seus moradores viajam para outros bairros para recarregar as baterias e encher garrafões de água. Durante os primeiros trabalhos de limpeza, as equipes destacaram o mau cheiro, já que muita comida estragou e se misturou à água e ao lodo. O prefeito de Brisbane, Campbell Newman, disse que a prioridade no momento é reabrir as ruas da cidade, enquanto a primeira-ministra do país, Julia Gillard, destacou mais 1.200 soldados para a zona do desastre. Gillard assegurou que as tropas não deixarão faltar comida e outros artigos básicos nos bairros de difícil acesso. Engenheiros do Exército supervisionarão consertos urgentes em infraestruturas essenciais como estradas e pontes para recuperar a mobilidade o mais rápido possível. Enquanto isso, as equipes de resgate - auxiliadas por militares e voluntários - continuam buscando 55 desaparecidos no vale do Rio Lockyer. As enchentes já fizeram pelo menos 19 mortos durante esta semana e 26 desde as primeiras chuvas, em novembro, além de 2,5 milhões de afetados na região oriental da Austrália. - Impacto Especialistas acreditam que o impacto na economia australiana será superior ao deixado em 2005 pelo furacão Katrina nos Estados Unidos. Uma área equivalente à da África do Sul foi oficialmente declarada em situação de calamidade. A temporada de chuvas ainda vai durar mais dois meses, e as autoridades alertam que as represas locais precisariam de pelo menos mais sete dias para baixar a níveis seguros. O dilúvio foi atribuído ao fenômeno climático La Niña, que acontece nas águas do Pacífico. O ano passado foi o terceiro mais chuvoso já registrado na Austrália, e os meteorologistas preveem uma temporada de ciclones mais intensa do que a média.

 
 
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