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As barreiras individuais à promoção de saúde e qualidade de vida

É cada vez maior o número de pessoas e empresas que buscam informações sobre maneiras de adquirir hábitos saudáveis de alimentação, gerenciamento de stress, prática de atividade física entre outros. Vários fatores têm contribuído para isso: avanços nas pesquisas e tratamentos, aumento no custo com os seguros de saúde e o fato das pessoas estarem cada vez mais bem informadas sobre como promover sua própria saúde são alguns desses fatores. Porém, embora muitas pessoas já tenham consciência dos perigos que o cigarro oferece à saúde, da importância de uma alimentação adequada e da necessidade de se praticar o sexo seguro, na prática diária, ainda existe grande desconsideração aos fatores de risco, através da aquisição de hábitos ou de estilo de vida, que não colaboram com a saúde.

O fato é que ainda existem muitas pessoas que continuam a colocar seu bem estar em perigo, comendo alimentos gordurosos, fumando e mantendo os comportamentos de risco.

Dentro de uma perspectiva biopsicossocial, entender as barreiras para a promoção de saúde só é possível se for considerado não apenas o indivíduo, mas todo o contexto em que ele está inserido. Deve-se levar em conta sua família, seu ambiente de trabalho e sua cultura.

Uma dessas barreiras é o fato de que as pessoas não possuem a preocupação em manter seu estado de saúde atual. Assim, quando elas não têm problemas de saúde ou são jovens, podem não ter estímulo suficiente para adquirir melhores hábitos. Promover saúde se eu já a tenho, não é algo que me interessa. Essa visão imediatista e a falta de reforço positivo de curto prazo fazem com que a necessidade em manter comportamentos que favoreçam a saúde seja ignorada.

Outra questão importante é a de que o estilo de vida é adquirido dentro do ambiente familiar. Pais ou irmãos mais velhos fumantes, obesos, alcoólatras entre outros, influenciam diretamente na aquisição de comportamentos de risco. Outras variáveis familiares igualmente relevantes como: freqüentes conflitos, a falta de supervisão dos pais e mensagens inconsistentes são grandes influenciadoras.

Um terceiro ponto de dificuldade é o próprio sistema de saúde. Aspectos econômicos muitas vezes atrapalham os esforços dos profissionais de saúde para oferecer medidas de promoção de saúde. Assim, pessoas sem sintomas não encontram motivo suficiente para buscar os serviços médicos para a orientação quanto aos fatores de risco.

Por Samia Simurro

Site: www.abqv.org.br

 
 
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