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Walter Zaparolli

Uns dos melhores técnicos de São Paulo assume o Azulão. Como presidente. 

 

    Se tem uma coisa que os treinadores de futebol detestam é a interferência dos diretores do clube na escalação do time. Este é um procedimento muito comum no futebol do Interior e até nos grandes clubes, como o São Paulo, onde o presidente Juvenal Juvêncio vive dando palpites no time, e no Palmeiras, em que conselheiros vivem atormentando a vida dos técnicos. Isso nunca acaba bem: o time não se acerta em campo e ocorre a demissão. Do técnico, é claro!. 

Mas o que acontecerá agora no caso do Osvaldo Cruz F.C.?. Walter Zaparolli assumiu, no último dia 21/01, a presidência do time em substituição a Luiz Antonio Gumiero, que vinha dirigindo o Azulão desde a sua fundação, em 2004. 

Ocorre que Walter Zaparolli, 66 anos, natural de Lucélia e morador de Osvaldo Cruz há muitos anos, é considerado como um dos melhores treinadores de futebol do Estado e um dos campeões de acessos do futebol brasileiro. Em sua carreira, iniciada em 1979, foram 13 acessos de divisões, entre eles três vezes com o Velo Clube Rioclarense, hoje na A-2, sendo homenageado pelos diretores, torcedores e Imprensa de Rio Claro como o melhor treinador da história do clube, que tem 102 anos. Subiu de divisão também com São Caetano e Atlético Sorocaba, ambos hoje na Série A-1. 

Além de subir, Zaparolli também evitou quedas: chamado em momentos difíceis, evitou rebaixamentos de grandes clubes, entre eles Juventus, Inter de Limeira, Taubaté e São Bento de Sorocaba. 

Walter Zaparolli é formado em Educação Física, pela Unimar (Universidade de Marília). Exerceu a profissão no Marília A.C., e, em 1979, como técnico  conquistou pelo MAC o título de campeão da Copa São Paulo de Juniores, vencendo o Fluminense na final e surpreendendo os grandes clubes brasileiros. Na Copinha, revelou, entre outros, o ponta Luiz Sílvio, que depois iria para o Palmeiras e para o futebol italiano, e o goleiro Silas, que jogou no Santos. O ponta Jorginho, que foi para o Palmeiras,  fazia parte do time de Zaparolli, mas foi convocado para a Seleção Brasileira de Juniores para a disputa do Sul-Americano e não disputou o torneio pelo MAC. 

Além do MAC e dos clubes já citados, Zaparolli dirigiu cerca de 40 clubes de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Brasília, destacando-se o União Barbarense, Independente de Limeira, Mixto-MT, Gama-DF, Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba, Francana, Taquaritinga, Tupã, Londrina, Maringá e Novorizontino. Dirigiu também as seleções Paulista e Paranaense de juniores. 

Na difícil missão de subir ou evitar rebaixamento, Zaparolli também conquistou alguns títulos: foi campeão paulista da 2ª. divisão, por grupos, pelo Vocem de Assis e pelo União Barbarense; paulista da 2ª. divisão pelo Lençoense e pelo Atlético Sorocaba; e campeão da Copa Paraná pelo Maringá. 

Zaparolli ganhou, em 1993, o Troféu Cásper Líbero, outorgado pelo jornal “A Gazeta Esportiva”, escolhido como o melhor técnico do Interior. 

No Osvaldo Cruz F.C. foi supervisor de futebol entre 2008 e 2010, tendo também realizado importantes trabalhos nas categorias de base. 

Em sua posse como novo presidente do Azulão, Zaparolli anunciou o novo técnico do time. Trata-se de Carlos Espinosa, que já trabalhou nas equipes de base do Comercial de Ribeirão Preto, trabalhou na China, dirigiu o Emelec do Equador e o Olímpia. 

Um currículo bem tímido se comparado ao do presidente, mas os dois são velhos amigos e estão iniciando uma nova fase do Azulão, que já está, através do novo presidente, buscando patrocinadores e parcerias para a disputa do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, que deve começar no início do mês de maio.  

Quanto a nova diretoria, o presidente Walter Zaparolli deve anunciar novos nomes nos próximos dias, mas já confirmou: o velho e dedicado diretor tesoureiro Odilon Batista Pinto vai continuar onde está. Afinal, subindo ou caindo, o Azulão sempre vai precisar das bases que nunca desmoronam.

Outra coisa, porém, é certa: se o treinador tiver que ser demitido, o presidente assume como interino. E não se fala mais nisso!. 

                                                         Moacyr Custódio  

 

  

 
 
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