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Obama encerra recesso no Havaí e volta a Washington

Obama passou as festas de Natal e Ano-Novo jogando golfe, passando o tempo com a família, visitando praias e lendo, e se manteve distante dos holofotes, enquanto tratava de negócios oficiais a portas fechadas. A pacífica estada em sua terra natal foi notavelmente menos movimentada do que o Natal anterior, quando suas férias foram interrompidas pelo incidente da "cueca explosiva", no qual um suposto terrorista com vínculos com a rede Al-Qaeda teria tentado explodir um avião que fazia o voo entre Amsterdã e Detroit (EUA), levando explosivos em sua roupa de baixo. Antes de Obama deixar Washington em 22 de dezembro, as autoridades americanas haviam reforçado repetidamente que o aparato de segurança estava fazendo tudo o que podia para evitar qualquer tipo de ataque terrorista durante o período de festas, considerado altamente sensível. As autoridades também reforçaram que Obama dispunha de dispositivos de comunicação seguros na casa onde ficou descansando que lhe permitiriam lidar com quaisquer incidentes imediatamente, depois das críticas à sua resposta inicial ao incidente do ano passado. Em sua última manhã no Havaí, na segunda-feira, o presidente levantou-se cedo, como de costume, e viajou em comitiva da casa alugada para a temporada com a família e amigos próximos rumo a uma base dos Marines para se exercitar. O presidente, que foi impulsionado por uma série de vitórias políticas no fim do ano antes de sair de férias, deixou o Havaí na noite de segunda-feira e sua chegada a Washington é aguardada para esta terça. Obama apareceu em público poucas vezes durante as curtas férias, durante única visita ao seu restaurante favorito no Havaí, à igreja e a uma loja especializada em "raspadinhas", uma sobremesa muito apreciada no arquipélago. "Eu sou um cara chegado a raspadinhas", disse Obama, brincando com jornalistas a bordo do avião presidencial, Air Force One, logo após deixar o Havaí. Os passeios familiares incluíram mergulho de 'snorkle' na Reserva Natural da Baía Hanauma e uma visita ao zoológico de Honolulu, mas estas atividades ocorreram fora do horário de funcionamento das atrações. Obama também levou a família para jogar boliche e deu vazão à sua paixão pelo golfe jogando com amigos no sofisticado Luana Hills Country Club. Enquanto se prepara para enfrentar a resistência dos republicanos, em casa, ele leu uma biografia do herói conservador e ex-presidente Ronald Reagan e o último romance de John le Carré, "Our Kind of Traitor" (algo como 'Nosso tipo de Traidor', numa tradução livre). No sábado, em sua comunicação semanal por rádio e internet, Obama prometeu manter o crescimento econômico e lembrou aos republicanos que assumirão o controle da Câmara de Representantes sobre a "responsabilidade partilhada" de levar o país adiante. "É tempo de tomarmos algumas decisões sérias sobre como manter nossa economia, forte, crescente e competitiva no longo prazo", afirmou. Os republicanos assumirão formalmente o poder da Casa esta semana, depois da vitória sobre o Partido Democrata de Barack Obama, nas eleições legislativas de novembro do ano passado. O partido também equilibrará a maioria democrata no Senado. Passar as festas de fim de ano no Havaí é uma tradição para a família de Obama, que nasceu no arquipélago em 1961 e viveu ali até os 18 anos, com exceção do tempo que morou na Indonésia, entre 6 e 10 anos.

 
 
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