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CONGESTIONAMENTO JÁ ATINGE CÉU DE SP

Nada disso seria novidade não fosse o fato de Roberto Yugi ser piloto. E de seu meio de transporte ser um helicóptero. Quando digita em seu palmtop - munido de um software moderníssimo de navegação - as coordenadas do Helipark, em Carapicuíba, e de Congonhas, o aparelho revela uma triste realidade: o trânsito chegou aos céus de São Paulo. "Em linha reta e com o céu livre, levaria seis minutos de vôo, mas desde 2004, com a implantação do espaço aéreo controlado para helicópteros, das rotas obrigatórias de vôo e, principalmente, ao aumento da frota, levamos cerca de 12 minutos. Ou seja, o dobro."

Para quem amarga horas e mais horas no trânsito de São Paulo, reclamar por gastar 12 minutos para percorrer uma distância de aproximadamente 19 quilômetros soa como um mero capricho. Mas para empresários que investem reais e mais reais para sustentar suas aeronaves e pilotos significa prejuízo. "Para essa gente que gasta milhares com um helicóptero exatamente para não perder tempo no trânsito, levar o dobro de tempo no ar está longe de ser um capricho", diz Yugi, que é piloto de um empresário e voa há 11 anos.

Já há alguns anos que o helicóptero vem sendo procurado pelos mais abonados como uma alternativa para driblar o trânsito na maior cidade do Brasil, onde se concentram as maiores e mais importantes transações financeiras do país. O Estado de São Paulo tem hoje uma frota estimada em 470 helicópteros e só na capital há 420 aeronaves registradas.

Há, na capital paulista, 260 helipontos e pelo menos seis grandes heliportos. Até 2010, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estima que a cidade ganhe mais 80 aeronaves, o que significa um crescimento de 17% da frota.

 
 
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