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COMISSÃO DE JUDÔ TENTA MINIMIZAR LESÕES

Durante as disputas, as baixas foram o leve Leandro Guilheiro e o pesado João Gabriel Schlittler. Nem mesmo o feminino escapou e no Campeonato Pan-americano em Miami, há duas semanas, a meio-pesado Edinanci Silva (foto) teve uma fissura na costela. A lista longa não abala a confiança da comissão técnica. “Em época de Olimpíadas, para quem acompanha nosso esporte somente agora, isto chama atenção. Mas nosso esporte é de combate, de contato e tem grau de lesão acentuado. Para nós que vivenciamos o judô, estas lesões são rotineiras”, explica o diretor técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson. Campeão mundial, Camilo sofreu uma lesão no ligamento colateral medial do joelho direito durante os treinamentos em Porto Alegre. Derly, duas vezes campeão do mundo, teve uma entorse e rompeu o ligamento do tornozelo direito quando o grupo treinava no Japão. O vice-campeão olímpico Guilheiro não teve problema físico, mas uma crise de gastrite e acabou poupado. Já João Gabriel, bronze no Mundial de 2007, lesionou o ligamento cruzado do joelho direito durante luta contra o campeão do mundo, Teddy Riner, na Copa do Mundo, em Belo Horizonte. A lesão foi a primeira na carreira de João Gabriel, mas ele também encara a situação com tranqüilidade. “Sou uma pessoa calma e só me preocupo com o que posso controlar. Graças a Deus não é nada sério, mas se não aproveitar para tratar agora pode virar algo mais grave”. Já sem sentir dores na região, ele começou o tratamento fisioterápico na quinta-feira. A sessão, mistura de exercícios e aplicações de gelo, dura em média 1 hora, 1h30 e para que o trabalho não seja interrompido ele será o único titular da equipe masculina a não embarcar para a Rússia para a Super Copa de Moscou. Apesar de ainda sentir um pouco de dor nas movimentações laterais e circulares, Tiago acredita estar 70% recuperado. “O importante é que já voltei a treinar”, diz. Derly fez o primeiro treino sem a proteção do air cast na noite de quinta-feira e também está confiante. “Estou já no finalzinho de minha recuperação”, explica. “Agora é ir com calma, não precipitar para não retroceder”. Vítima de uma seqüência de lesões desde a conquista do título mundial em 2005, no Cairo, Derly teve problemas no ombro esquerdo, operado em 2006 e por causa do qual não participou do Mundial por Equipes daquele ano e do seguinte. Em 2007, ele também teve um problema muscular na coxa esquerda. Para o meio-leve, os contratempos são antes motivo de incômodo que de preocupação. “Não fico preocupado, mas incomodado porque poderia estar treinando e competindo mais”. Na opinião do diretor técnico da CBJ, o fundamental é fazer um bom trabalho de prevenção e de acompanhamento das lesões. “Trabalhamos com dados da área acadêmica que nos trazem retorno”, completa.

 
 
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