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NOVO MINISTRO DO MEIO AMBIENTE DIZ QUE NÃO QUERIA O CARGO

Ele disse: – O presidente falou comigo três vezes e o governador Sérgio Cabral quatro vezes, e me colocaram como uma intimação. Realmente o meu interesse não era esse, eu tenho um mandato parlamentar, sou secretário do Rio, gosto do Rio, e tenho um compromisso com o Estado – disse Minc em entrevista à BandNews FM, em Paris. E acrescentou: – Quero deixar bem claro o seguinte: um, eu não pedi; dois, eu não queria; três, eu tenho um mandato parlamentar e se tudo der errado, volto para o Rio de Janeiro. Minc disse ainda que vai sugerir ao presidente Lula que o coordenador-executivo local do Plano Amazônia Sustentável (PAS) seja o ex-governador do Acre, Jorge Viana, que também foi cotado para assumir a vaga deixada por Marina Silva na pasta do Meio Ambiente. No entanto, o ministro-chefe da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, já havia sido nomeado para a chefia do PAS antes do pedido de demissão de Marina. Ela teria, inclusive, ficado descontente com a nomeação – um dos motivos de sua saída. – Ele (Viana) é um grande conhecedor da Amazônia, tem muita capacidade e é amigo da Marina – argumentou. Contudo, Viana descartou a idéia e disse preferir manter-se, por ora, na iniciativa privada. O novo ministro disse ainda que o presidente Lula deu uma série de garantias dizendo que ele terá liberdade de ação e "carta verde" para montar sua equipe. Minc ainda elogiou sua antecessora no cargo, Marina Silva. – Ela foi a melhor ministra do Meio Ambiente do Brasil. Eu acompanhei, participei, eu conheço a Marina desde que ela era uma menina, desde a época de Chico Mendes – acrescentou. Sem problemas O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, negou, ontem, que Carlos Minc enfrentará obstáculos e resistências na nova função. Segundo Múcio, as dificuldades da área ambiental são conhecidas e o ministro assume fortalecido. – Ele vem para somar numa hora que lamentamos a saída da ministra – disse o ministro. Monteiro se esquivou de comentar sobre as críticas de Minc, em entrevista concedida à TV Globo, em Paris, quando ele condenou também a pressão de produtores rurais em favor do desmatamento, as dificuldades em atuar em função do baixo número de funcionários do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e ainda as limitações da pasta. (Folhapress)

 
 
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