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CONGRESSO VOLTA DO RECESSO EM MEIO A NOVO ESCÂNDALO NO GOVERNO


     O Congresso Nacional, que nos últimos anos se ocupou em "investigar" e encobrir suas próprias sujeiras, retornou ao trabalho, depois de meses de corpo mole e recesso, na última quarta-feira (6), prometendo que agora é prá valer. O Carnaval já passou e, portanto, o ano de 2008 começa agora para os parlamentares brasileiros, que, como se sabe, não são muito chegados ao trabalho.
 
    Acontece que este ano tem eleição e será preciso mostrar muito trabalho, já que o povo brasileiro anda com o nariz torcido com as vossas excelências. Vai ser preciso trabalhar muito para que a pouca produtividade dos últimos anos, somada aos enscândalos fequentes em que os senhores deputados e senadores se envolveram, não reflita nas eleiçõe deste ano, pleito s municipais em que todos eles têm interesses, direta ou indiretamente.
 
    A prioridade do Cogresso é a votação da proposta orçamentária, há também os cortes para adequar a proposta ao fim da CPMF. Na Câmara dos Deputados, a pauta está trancada por seis medidas provisórias e, no Senado, o presidente Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) disse que fará uma reunião com os líderes partidários para definir o calendário de votações.
 
     Mas esta necessidade de trabalhar pode esbarrar em mais uma daquelas CPIs que páram o Congresso, enchem a paciência do povo e, no fim, não mandam ninguém para a cadeia. É que, em pleno período pré-carnaval, mas um escândalo está acrescentando mais um grande volume de lama no governo do presidente Lula: o uso de cartões de crédito corporativos por ministros e funcionários do alto escalão do Governo Federal, pelos quais esses auxiliares do presidente andaram gastanto dinheiro público à torto e à direito. Uma ministra já caiu, outro já devolveu dinheiro e seguranças pessoais de familiares do presidente andaram comprando coisas como material de construçao e peças de automóvel.
 
     O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) tem em maõs 2 mil páginas de documentos e perícias produzidos pelo Tribunal de Contas da União que, segundo ele, comprovam uma farra no uso dos cartões. Na mesma quarta-feira (6), ele começou a colher assinaturas para pedir a instalação de uma CPI mista no Congresso.
 
     Como se vê, o "ano novo" pós-Carnaval começa como terminou o ano velho: pauta atravancada, ministérios sob investigação e a triste perpesctivas de que pouca coisa de útil sairá das sessões do Congresso.
 
MOAYR CUSTÓDIO

 
 
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