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Automedicação no inverno: a febre dos antigripais

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a auto-medicação é a prática de tomar remédios sem a prescrição médica. O termo é utilizado tanto para os remédios comprados “ilegalmente”, sem que a farmácia exija a receita adequada quanto para os remédios que não precisam da prescrição – sem a “tarja vermelha” -, categoria em que a maioria dos antigripais se encontra. “Antibióticos, antiinflamatórios e analgésicos são freqüentemente consumidos sem nenhuma orientação e a prática vem crescendo, inclusive, no tratamento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial”, observa a farmacêutica Caroline Grassi Melinger, professora de pós-graduação do Grupo CBES. 

Todos o medicamento deve ser consumido apenas com orientação profissional. “Usado de forma inadequada, qualquer remédio pode ter conseqüências ruins para a saúde, desde uma reação alérgica leve até um grado grave de intoxicação”, alerta a farmacêutica. Esse uso inadequado pode ainda mascarar alguns sintomas de uma doença mais grave, atrasando o diagnóstico e comprometendo o tratamento. 

Os remédios não-prescritos, entretanto, parecem menos perigosos e, como são usados para tratar problemas comuns como gripes e dores de cabeça, as pessoas não procuram os médicos antes de utilizá-los. Nesses casos, o paciente também deve procurar orientação profissional. “O farmacêutico está apto a orientar qual o melhor medicamento para cada situação e prevenir possíveis complicações”, explica Caroline. Alguns analgésicos bem conhecidos, por exemplo, não podem ser usados em caso de suspeita de dengue, pois têm ação anti-coagulante e podem agravar um quadro de dengue hemorrágica. “Em situações como essa, é do farmacêutico a responsabilidade de orientar quanto ao uso dos medicamentos livres”.

Um cuidado especial deve ser tomado na hora de pedir conselhos na farmácia: identifique quem é o farmacêutico, pois ele é o único apto para prestar serviços de saúde nesse local. “Os auxiliares de farmácia não podem indicar remédios pois não têm formação farmacêutica. Acredito que essa prática será combatida com eficiência quando as pessoas perceberem que a farmácia é um estabelecimento de saúde e não uma loja onde é possível comprar o que quiser”, considera.

Fonte:http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_notas.php?id=12709

 
 
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