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A Inabalável Trajetória de Elias Teixeira: Coragem Estoica Diante de Parcialidade e Represálias

A história de Elias Teixeira é um testemunho marcante de integridade, coragem e resiliência no cenário dos negócios e da educação no Brasil. Sua jornada, permeada por confrontos com entidades de classe e figuras influentes, revela um panorama de parcialidade e represálias que, por duas décadas, testou sua determinação, mas jamais abalou sua essência estoica.

Os Primeiros Passos e a Visão Pioneira na Educação (1971-1995)

A trajetória de Elias Teixeira começou em 1971, quando ingressou como Office Boy em um escritório de contabilidade em São Paulo. Com dedicação, ascendeu a Chefe de Departamento Pessoal, adquirindo profundo conhecimento em burocracia empresarial. Em 1977, decidiu empreender, oferecendo serviços de assessoria. Sua paixão pelo mercado imobiliário o levou a se registrar no CRECI/SP em 1985, após concluir o curso de Técnico em Transações Imobiliárias. Por dez anos, de 1985 a 1995, Elias dedicou-se a preparar corretores para exames em diversos estados, consolidando sua expertise.

O ano de 1995 marcou um ponto de virada: o Instituto XV de Novembro, fundado por Elias, solicitou e obteve autorização, em 13 de setembro, para ministrar o curso de Técnico em Transações Imobiliárias na modalidade a distância. Esta iniciativa pioneira impulsionou a instituição a um novo patamar de reconhecimento. Entre 1995 e 2002, período de sua autorização, o Instituto XV de Novembro matriculou aproximadamente 27.000 alunos em seus cursos de Ensino Médio, Fundamental e Técnico em Transações Imobiliárias, demonstrando seu impacto significativo na educação.

A Luta por Justiça no CRECI/SP e as Primeiras Pressões (1997-2000)

Em 1997, Elias Teixeira percebeu que a coragem se chocava com a parcialidade nas entidades de classe. Decidiu lançar sua candidatura para o CRECI/SP, erguendo sua voz contra pressões injustas. Montar uma chapa foi um desafio, expondo um terreno de favoritismo e retaliações. Em busca de justiça, Elias recorreu aos tribunais para garantir o direito à participação justa dos corretores de imóveis. As regras de candidatura, supostamente transparentes, revelaram-se um obstáculo, motivando-o a questionar e lutar por mudanças. Essa batalha culminou em sua eleição como conselheiro (1997-2000), um feito que brilhou como um raio de esperança.

Sua determinação não parou por aí. Em 2000, diante de irregularidades que obscureceram a eleição do CRECI/SP, Elias não hesitou em levantar a bandeira da justiça novamente. A anulação da eleição da gestão 2000-2003 refletiu sua busca incansável por um processo transparente e justo. No entanto, suas ações desencadearam uma série de reações que apenas um indivíduo de sua fibra, e com a filosofia estoica que o guiaria, estaria disposto a enfrentar.

A Escalada das Represálias e a Firmeza Estoica de Elias Teixeira

No transcorrer de sua trajetória, Elias Teixeira enfrentou desafios que testaram sua determinação e integridade. Um momento crucial ocorreu quando foi abordado pelo presidente do CRECI/SP, Sr. Augusto Viana, e pelo presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis, Orlando de Almeida. Eles pediram que desistisse da ação que havia iniciado, ameaçando não reconhecer mais os diplomas emitidos pelo Instituto XV de Novembro. No entanto, Elias permaneceu firme em sua posição.

A pressão aumentou quando dois ilustres políticos, os Deputados Federal Gilberto Kassab e Deputado Estadual Rodrigo Garcia, também se aproximaram com um pedido semelhante: que Elias retirasse o processo. As implicações eram claras – se ele não cedesse, poderia ser excluído do mercado. A ameaça de retirar os diplomas dos alunos do Instituto XV de Novembro e o confronto com figuras influentes do setor imobiliário não foram suficientes para fazê-lo recuar. Sua postura firme e sua recusa em ceder ao medo e à intimidação foram demonstrações da força de caráter que habita em Elias Teixeira, sustentada por sua adesão à filosofia estoica.

A Saga Educacional e a Perseguição Prolongada (2001-2025)

O Instituto XV de Novembro, que já havia superado o indeferimento de credenciamento (Parecer CEE nº 552/99), com uma decisão favorável na 8ª Vara da Fazenda Pública e anulação da decisão administrativa, viu-se em um novo e prolongado embate legal. A Deliberação CEE nº 14/01, que estabelecia requisitos rígidos para certificação de cursos a distância, trouxe novos desafios. Uma batalha judicial se seguiu, resultando inicialmente em um veredito desfavorável. Contudo, a persistência de Elias e do Instituto prevaleceu, e a apelação junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo reverteu a situação, suspendendo os efeitos da Deliberação.

O ano de 2002 trouxe mais turbulências, com uma intervenção do Ministério Público do Estado de São Paulo, que resultou na decisão de suspender avaliações e matrículas, gerando uma série de implicações legais e administrativas para o Instituto XV de Novembro.

A saga das represálias se aprofundou com uma medida considerada inconstitucional emitida pelo CEE nº 14/2001, que, apesar de um Acórdão judicial ter considerado-a inválida, deu origem a uma série de eventos cruéis. Uma ação civil pública na 20ª Vara Civil da Capital culminou na cassação da escola em 2003, através da Resolução nº 39 de 30/04/2003. Este ato não foi apenas administrativo, mas um golpe devastador, seguido por despejos por falta de pagamento e imissão de posse, engolindo as estruturas da instituição.

A perda de uma residência no valor de R$ 350.000,00 representou um golpe ao sustento e à estabilidade de Elias. Somaram-se a isso várias ações trabalhistas, débitos com antigos funcionários e fornecedores, criando uma teia de desafios intransponíveis. As injustiças não pararam por aí; ameaças de ex-funcionários, alunos e advogados trouxeram um fardo de insegurança constante. A carga do SPC e SERASA afundou-o ainda mais na tormenta. O resultado foi dezenas de processos por ex-alunos em PROCONS, Fóruns da Capital e do interior, delegacias de polícia e Juizados Especiais.

A presença do pai de Gilberto Kassab, Dr. Pedro Kassab, como membro do Conselho Estadual de Educação, levanta questionamentos sobre uma possível coincidência em relação aos acontecimentos que ocorreram com o Instituto XV de Novembro, e se sua proximidade com a instituição e seu eventual papel de presidente do Conselho Estadual de Educação podem ter influenciado os eventos que resultaram em represálias, fechamento e injustiças.

A Inabalável Tranquilidade Estoica

Hoje, ao olhar para trás, Elias Teixeira questiona se o presidente do CRECI São Paulo, Augusto Viana, ainda mantém sua posição de liderança. Ao denunciar os atos de parcialidade e represália, Elias pagou um preço alto, enfrentando uma perseguição que perdura até hoje, em 2025. Diante de tamanha adversidade, Elias Teixeira se manteve inabalável, impulsionado por sua filosofia estoica. Sua resiliência não dependeu do apoio de amigos – muitos dos quais desapareceram, embora Elias Teixeira, com sua perspectiva estoica, acredite que foi ele quem se afastou para preservar sua paz. Sua força veio da inquebrantável solidez de sua família. Desde 2002 até o presente momento em 2025, sua serenidade permanece intacta, uma prova viva de que a filosofia estoica pode verdadeiramente guiar um indivíduo através das tempestades mais violentas, mantendo-o tranquilo mesmo diante da injustiça.

Sua decisão de manter a integridade e acreditar na causa que defendia foi guiada por sua convicção de que a justiça e a igualdade devem prevalecer, independentemente das ameaças ou obstáculos. Essa persistência é um exemplo de como valores como honestidade, justiça e equidade são fundamentais na busca por um ambiente de negócios e educação mais transparente e ético.

A história do Instituto XV de Novembro, marcada por uma perseguição e atos de parcialidade, é um lembrete de que entidades de classe e figuras influentes nem sempre agem com imparcialidade e justiça. A jornada de Elias Teixeira é um testemunho da força de caráter e determinação necessárias para enfrentar tempestades de adversidade.  Elias Teixeira permaneceu firme, mantendo sua fé na justiça e na verdade.

A busca pela verdade e justiça tem sido a bússola que tem guiado Elias e o instituto em direção a um futuro onde as represálias não têm lugar e a integridade triunfa. Sua história é um exemplo vivo de como um indivíduo pode fazer a diferença, desafiando a parcialidade e resistindo às represálias para construir um futuro mais justo e digno. Um documentário que reconstitua essa jornada única e complexa certamente traria à luz as complexidades da educação, da justiça e da burocracia, além de inspirar aqueles que enfrentam adversidades similares em suas próprias trajetórias.

 
 
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