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Movimento luta pelo “direito de consertar”...

Consertar ao invés de se desfazer...sempre existirá uma solução para cada problema técnico para o seu amado companheiro eletrônico de tantos anos. Há profissionais dignos e competentes à disposição em um mercado que está em pura extinção. EXTRA, EXTRA !!! Deu no Estadão hoje... Movimento luta pelo “direito de consertar”... Iniciativas para alongar a vida útil dos produtos levam cidadão a adotar consumo consciente. O Estado de S. Paulo13 novembro de 2020. Jornalista João Prata. Um movimento internacional tenta garantir por lei dados claros sobre durabilidade de produtos e sobre seu conserto. A cooperativa de Jaquiel Oliveira recupera eletroeletrônicos em Osasco. É uma atitude até comum entre os brasileiros: basta um aparelho eletrônico, um celular, móvel e vários outros produtos quebrarem que vão para o lixo – nem sempre reciclável, substituído por outros. Mas isso começa a mudar, ainda que aos poucos. Um movimento chamado “direito de consertar” incentiva o reparo do equipamento quebrado. Além de proporcionar economia, ajuda o meio ambiente. O “direito de consertar” tem ganhado força na Europa e nos Estados Unidos, mas ainda caminha lentamente por aqui. Para dar uma acelerada no processo, o movimento tem a intenção de oferecer dispositivos legais ao consumidor para ter acesso ao reparo e também a mais informações sobre a vida útil do produto. É uma tentativa de tornar o consumo mais consciente e transparente, reduzindo o impacto ambiental. Uma regulamentação sobre o direito de consertar, com mais informações sobre a vida útil de um produto, gera economia financeira e menor impacto ambiental, pois diminuirá o uso de recursos naturais e também gerará menos lixo eletrônico. Não é uma luta fácil. O Brasil ainda carece de leis específicas por encontrar obstáculos semelhantes ao de outros países em desenvolvimento. “Existe uma questão cultural de descartar o que é velho e comprar o novo”. Na Europa você vê uma pessoa usar o mesmo casaco até não poder mais. Aqui é diferente, há uma valorização do novo”, afirmou Cristina Helena Pinto de Mello, economista da ESPM e pesquisadora de consumo e desenvolvimento econômico. Outra dificuldade é que o brasileiro costuma procurar o caminho mais curto e simples quando encontra defeito em um produto. Assim como em outros países latinos, existe um mercado informal de reparo muito forte, com assistências técnicas nem sempre licenciadas. Mas há iniciativas salutares. A cooperativa Geração Ecotrônicos nasceu para tentar solucionar o problema do descarte do lixo eletrônico. A instituição fica em Osasco e é responsável por recolher produtos quebrados. Eles consertam e revendem, quando é possível, ou desmontam e vendem as peças para empresas que reciclam. “O que mais vem é computador. Muita CPU. Antes da pandemia chegava até 30 por mês. Às vezes aparece rádio, liquidificador, geladeira. A gente criou até um pequeno museu de antiguidades”, conta o gestor ambiental Jaquiel Oliveira, coordenador da cooperativa. Segundo lei brasileira de 2009, a responsabilidade pela destinação final do lixo eletrônico “é solidária entre as empresas que produzam, comercializem ou importem produtos e componentes eletroeletrônicos”. Venda de usados representa grande ajuda ao planeta • O CEO da OLX Brasil, Andries Oudshoorn, acredita que o brasileiro está mudando seu comportamento em relação ao modo como lida com itens usados. A plataforma de compra e venda de produtos está atuando há dez anos no País e vê uma transformação na mentalidade de grande parte da população – mais por motivos econômicos do que por eventuais preocupações ambientais. “Até então somente 10% dos brasileiros tinham vendido algo online. Independentemente da motivação, o fato é que a compra e venda de produtos usados está ajudando o meio ambiente. Estudo da Second Hand Effect, encomendado pela OLX Brasil, divulgado em julho passado, revelou que as transações feitas em 2019 por meio da plataforma pouparam a emissão de 6 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Essa redução representa o mesmo que parar completamente o tráfego de veículos na cidade do Rio de Janeiro durante 14 meses. Noutra situação semelhante, na Rua Santo Ferretti, Ponte São João, em Jundiaí, descobri na Internet uma oficina que conserta equipamentos que há três ou quatro décadas eram sensação e hoje não passam de peças de museu. Alguns, pelo estado, são considerados como inservíveis ou simplesmente sucata. Mas, a impossibilidade de colocá-los para funcionar, acaba ajudando outros aparelhos a voltarem aos velhos tempos. A oficina pertence ao Sr. Antônio Carlos Trevisan que coincidentemente, tem a minha idade, 55 (cinquenta e cinco) anos, que entre tudo que conserta, afirma que os videocassetes são os mais raros e também os mais complicados. Afirma bravamente que conserta qualquer tipo de equipamento eletrônico. Não trabalha com informática, aparelho celular e som automotivo. Declara-se um exímio especialista em videocassetes, receivers que por definição é o amplificador e sintonizador reunidos em um só aparelho, aparelhos de rádio antigos a válvula, toca-discos, amplificadores, os saudosos aparelhos três em um, televisores de tubo, vitrolas, entre outros. Certamente existem poucos profissionais que consertam estes tipos de equipamentos. O perfil da pessoa que em pleno ano 2020 leva um videocassete para consertar é o que tem idade acima de 35 anos ou mesmo idosos. Tem também quem gosta do estilo vintage que significa algo clássico, antigo e de excelente qualidade. O conceito de vintage é uma referência a períodos passados e remete aos anos 1920, 1930, 1940, 1950 e 1960, e se aplica em vestuários, calçados, mobiliários e peças decorativas. A verdade é que nunca um jovem apareceu pedindo para consertar um videocassete na sua loja. A parte de eletrônica se consegue componentes sem muita dificuldade. Procura-se em outros aparelhos, ou vai-se à Rua Santa Efigênia, em São Paulo, ou importa-se do exterior. A parte mecânica já é mais complicada. É o calcanhar de Aquiles. O videocassete é totalmente mecânico. A parte eletrônica deste aparelho é comum. O problema está na parte mecânica. As peças são muito difíceis de achar. Tem aparelho que já chegou há ficar um ano na loja por falta de peças. Em São Paulo, Capital da Gastronomia e do consumo voraz de tecnologia, ainda se pode encontrar aquele Técnico que executa conserto em aparelhos eletrônicos com exímia competência e dedicação, como a empresa Reparatur Rádio TV, localizada na Rua Vergueiro, 220, São Paulo, SP, CEP: 01504-000. O que de fato está acontecendo é que as pequenas oficinas de consertos de eletrônicos estão desaparecendo, junto com os seus respectivos profissionais empreendedores. Hoje não é fácil encontrar aquele técnico de bairro que se dispunha a consertar rádios, Televisores e outros aparelhos considerados como obsoletos, porém detentores de um imenso glamour e ainda de grande utilidade para os seus donos. API – Associação Paulista de Imprensa Carlos A. Maggioli Mader. Empresário e Jornalista

 
 
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