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MULHERES PERSISTENTES EM CAMPO

A auxiliar técnica e as atletas do time União Futebol Clube de Mogi das Cruzes, relatam que já sofreram preconceito por jogar futebol, mas não desistiram de brilhar em campo por conta disso

 

Rosângela Oliveira

Jornal São Paulo Center: Qual sua opinião com relação ao espaço para as mulheres no futebol? 



Auxiliar Técnica: Matilde Moraes/ Foto: Arquivo pessoal

Matilde Moraes: Hoje em dia a mulher tem bastante espaço no futebol, mas ainda tem um tabu sobre a mulher no futebol, eu mesma passo por isso em minha casa, as vezes ouço a frase: “Lugar de mulher é na beira do fogão". Então convivo com isto pessoalmente, mas acredito e apoio as mulheres que estão neste meio porque se é um desejo e faz ela feliz de estar ali tem que ir em frente, a escolha dela e a vontade é a mesma de muitos homens, que também sonham e querem ser felizes e somos capazes sim basta só dar a oportunidade e o tempo para demonstrarmos isso.



Atleta:Luana Gomes/Posição:Lateral- duas pontas/ Foto:Arquivo pessoal
Luana Gomes: Hoje temos pouco espaço no futebol (feminino), mas vamos aproveitar essa oportunidade e mostra que merecemos o mesmo investimento que o futebol masculino.


 

Atleta:Larissa Ágata/ Posição:Volante/Foto:Arquivo pessoal

Larissa Ágata: Sem dúvidas o futebol feminino cresceu muito em relação a alguns anos atrás, e essa é a chance das mulheres mostrarem que também são capazes, que podem vestir uma camisa, usar uma chuteira e honrar o seu time.
Vitoria Silva: As mulheres tem que continuar lutando cada vez mais, para criar um espaço bem maior para o mundo inteiro.
Biana Rebeca: De um tempo para cá nosso espaço vem aumentando, estamos ganhando mais visibilidade com a transmissão dos jogos na mídia, apoio da torcida e mais meninas acreditando e sonhando que podem jogar, mas ainda tem muito o que melhorar porque nós podemos ter um espaço maior em relação ao futebol não só "limitando" elas dentro de campo, mas ter mais mulheres na comissão técnica, dando treino, sendo preparadora física ou até mesmo sendo presidente de clube entre outros cargos, isso traz uma diferença enorme o que faz nosso espaço ir crescendo cada vez mais.
Thalia Modesta: O futebol feminino tem que ser mais valorizado, tem meninas que jogam muito mais que os menino e ninguém vê isso.
Estefany Pereira: Tem que ter o mesmo espaço que o futebol masculino tem.
Krislaine Aparecida: Pouco, precisamos de muito mais espaço, e mais liberdade pra mostra para o mundo que mulher é capaz de fazer o que ela quer, mesmo com o mundo contra.
Vivian Cavalcante: O espaço agora é muito grande, as porta se abriram, muitos clubes interessados, mais oportunidades, mais investimento, porém sabemos que ainda falta muito para todas poderem se dedicar somente ao futebol, muitas vezes tem jornada tripla, assim como eu, trabalha, treina e estuda, não é fácil e o rendimento cai muito.
Blenda Venus: Eu acho que deveria ser obrigatório o espaço das mulheres no futebol.  Alguns homens dizem que não sabemos jogar, e que lugar de mulher não é em campo, mas eu gostaria de que o lugar das mulheres fossem onde elas quisessem.
Kemely Gasparoto: Nós estamos ganhando cada dia mais o espaço em campo, porém ainda existe muito preconceito e muita desvalorização em relação as mulheres no futebol.
Dafne Torteli: Ainda sofremos com muito preconceito e desigualdade, mas com o tempo e com a nossa força iremos ter o mesmo espaço que o futebol masculino tem.
Giovana Caroline: As mulheres também sabem jogar bola, acho que o mesmo direito que os homens tem de ter o seu espaço no futebol, nós mulheres também temos que ter, por igualdade.  Nós também queremos ter nossos sonhos realizados.
Brunessa Campos: O futebol feminino ganhou mais visibilidade após a primeira copa, porém ainda sim o espaço para nós mulheres não é tão acessível, são pouquíssimos lugares que tem algum projeto que consiga dar uma estrutura e suporte dentro do esperado.
Esperamos ser bem tratadas e valorizadas, pois futebol também é para mulheres.

Jornal São Paulo Center: Você já sofreu algum tipo de preconceito por jogar futebol? (Se sim, conte o que aconteceu). 

Matilde: Sim, isso acontece com frequência em casa mesmo, por decidir em ser uma treinadora, fazer parte de um time e exercer a função de estar com uma bola nas mãos ao invés de uma vassoura. Ouço: “Vai limpar a casa que tu ganhas mais".

Luana: Quando eu tinha meus 10,12 anos eu sofria muito preconceito no bairro onde eu morava e na escola também, me chamavam de moleque macho, falavam para eu sair da quadra que o jogo era só para meninos e não para meninas, que era para eu brincar de boneca, mas nunca guardei isso para mim e hoje eles que me chamam para jogar (risos).

Larissa: Quem nunca sofreu preconceito por conta do futebol? Quando menor escutava muito as pessoas falando :" Olha só a Maria macho jogando bola”, “ Futebol não é para você”, “Você tinha que estar na cozinha" , sempre vai haver um engraçadinho para te rebaixar, mas faço desses preconceitos os meus incentivos, para que lá na frente eu venha mostrar que as mulheres também podem jogar futebol. 



Atleta: Vitoria Silva/ Posição:Meio-campo/Foto: Arquivo pessoal

Vitoria: Sim, estava numa escolinha de futebol e me destacava muito jogando com os meninos.  Em um campeonato o treinador  me colocou para jogar com os meninos, entrei em campo e eu escutava muitas coisas de um pai de uma das meninas que treinava comigo ele dizia que não era para eu estar ali, que era jogo de meninos que eu não sabia nem jogar e falou um monte de palavrões, chegou no final e nós ganhamos, fui falar com ele :

- Poxa o que você tem contra mim?

Ele me xingou muito, minha mãe xingou tudo o que tinha para xingar também, e eu chorei, chorei muito, mas não parei de jogar, isso me motiva cada vez mais.



 

Atleta:Biana Rebeca/ Posição: Goleira/ Foto:Arquivo pessoal

Biana: Sim, preconceito seja no apelido que nos colocavam, comentários machistas de que não podemos jogar e até mesmo tirar sarro da gente dentro de campo para tentar mostrar que não temos capacidade de jogar.

Thalia: Sim! Na escola em que estudei tinha interclasse, eu jogava futebol e me chamavam de Maria homem.

Estefany: Sim me chamaram de Maria macho pelo fato de eu joga mais que os meninos. 

Krislaine: Sim.  Já ouvi frases como: “Sai daí, lugar de mulher é em casa cuidando da casa”, “Vai ajudar sua mãe com as tarefas de casa que você ganha mais”, “Deixa isso aí é para os homens, eles sim sabem jogar, isso é coisa de homem” ...

Vivian: Impossível alguém falar que não sofreu, sempre tem aquela pessoa cheia de piadinha de mau gosto, que implica com a roupa, com cabelo e com as amizades.

Sofri muito na escola devido ter muita amizade com os meninos e preferir jogar bola com eles, do que brincar de casinha, as meninas sempre me xingavam e na família me chamavam de "Maria macho" simplesmente por jogar futebol, por querer sempre estar de tênis (o jeito que daria sempre para jogar).

Blenda: Sim, quando eu era mais nova os meninos da minha sala me chamam de Maria macho, diziam que mulher não podia jogar bola, e acabou que o time masculino perdeu o interclasse e o feminino venceu, sai como artilheira e tenho o troféu até hoje.
Kemely: Preconceito todo mundo sofre. Sempre fomos menosprezadas por sermos mulheres e jogar bola, infelizmente até hoje isso acontece mesmo que o futebol feminino esteja desenvolvendo.
Dafne: Desde que comecei a jogar na escola e até hoje sofro preconceito, porque onde eu moro não tem meninas que jogam como eu e isso incomoda algumas pessoas preconceituosas.
Giovana: Sim, já sofri só porque jogo bola com meninos e não com meninas.Muitos meninos falavam que futebol não era para meninas porque as meninas não sabem jogar e que as meninas tem que brincar com boneca, isso me machucou muito, mas não parei de jogar bola por causa disso. Sou muito feliz e tenho orgulho do meu futebol, qualquer um pode falar, mas eu nunca abaixo a cabeça porque eu amo o que eu faço.
Brunessa: Infelizmente já sofri preconceito por jogar e estar inserida no futebol.  Vou contar um dos casos chatos e tristes que me ocorreram: Trabalhava como representante de jogo (conhecida como mesária) em campeonatos e copas da várzea na cidade, em um certo jogo um atleta acabou sendo expulso, o mesmo não poderia continuar no banco dos reservas e nem dentro de campo, pois o regulamento daquele campeonato dizia que o atleta que fosse expulso não poderia permanecer dentro de campo.  Ao informar ao atleta e pedir com educação para que o mesmo se retirasse, ele foi estúpido e grosso falando algumas palavras de baixo calão, entendo que naquele momento ele estava de cabeça quente devido a expulsão, pedi novamente com educação para que o mesmo se retirasse falando o que estava no regulamento... (alguns atletas fazem cena como se não soubessem das regras e principalmente as básicas).
Fui acompanhando o atleta até o portão que estava fechado, eu abrir o portão para ele , ao passar ele me disse bem alto: “Não sei o que mulher vem fazer em campo, acham que são homens (risada sarcástica)”. O que ele falou naquele momento me deixou muito chateada, acabei respondendo a ele perguntando qual o problema de mulher estar no campo de futebol seja trabalhando ou jogando? Não queremos ser homens! E quem disse que futebol é só para homens? Isso é preconceito, eu trabalho com futebol e jogo, pois amo estar no meio deste esporte, lugar de mulher é onde ela quiser e que nenhuma sociedade machista pode ficar ditando o que temos que fazer ou aonde temos que estar só porque não agrada a vocês (homens).
Ele ficou espantado e pediu desculpas.  Eu disse a ele que espero que realmente ele tire essa ideia da cabeça e do coração de que mulheres não devem estar campo.
Infelizmente ainda é a realidade da sociedade que vivemos.  Essa só foi uma das muitas situações que já passei dentro do futebol.


 

Jornal São Paulo Center: O que você tem a dizer para as mulheres que querem se inserir e estão inseridas no futebol?

Matilde: Eu digo para elas o que meu filho diz para mim sempre: "Se você se sente feliz e te faz bem, vai e faça. Seja feliz pois a vida é curta e o amanhã pode não existir. Não olhe para os lados nem para trás, olhe pra frente siga firme e com determinação.

"Luana: Então eu deixo uma dica e conselho, para você que está começando agora ou já está inserida no futebol e pensa em desistir:

“Não desista, não ligue para o preconceito porque assim como aconteceu comigo, daqui algum tempo quem vai chama você para joga são eles”.

Larissa: Para aquelas que querem ser jogadoras, ingressar nessa carreira, já adianto não é fácil, às vezes temos que abrir mão de certas coisas para ter outras, fazendo aquele sacrifício para às vezes nem sermos notadas, acredite no seu futuro e corra atrás sempre.  Para vocês mulheres que conquistaram o lugar de vocês no futebol, só tenho que parabeniza- las, pois por conta de vocês nos inspiramos cada vez mais em ser jogadoras. 

Vitoria: Continuem treinando, não desistam, chorem no começo para sorrir no fim.

Biana: Para quem já está inserida, eu diria para não parar, colocar na cabeça, que ela pode continuar naquele lugar e querer sempre crescer e para quem quer se inserir que mulheres podem jogar sim, claro que não vai ser fácil por conta de toda dificuldade, mas para ir atrás daquilo que quer, aproveitar as oportunidades e se isso for seu sonho lute por isso.

 


Atleta: Thalia Modesta/ Posição: Ala direita/ Foto: Arquivo pessoal

Thalia: Nunca desista do seu sonho.




Atleta:Estefany Pereira / Posição: Lateral Direito/ Foto: Arquivo pessoal

Estefany: Continue na mesma pegada sempre.

Krislaine: Não são todos que querem te ver conquistando seus sonhos e seus objetivos.  Lute por você e pelos seus sonhos, não importa as coisas que tem que enfrentar, não desista e tenha humildade sempre!

Vivian: Que não escutem as críticas, implicâncias entre outras coisas negativas, apenas siga com o coração e não deixe ninguém estragar seus sonhos, pois “quem dorme sonha, quem vive realiza".

Blenda: Para não desistirem e continuarem correndo atrás dos seus sonhos e objetivos.

Kemely: Que jamais desista daquilo que quer e que corra atrás dos seus sonhos pois a vida passa e só sobra arrependimentos.

Dafne: Que nunca desista daquilo que sonha, pois Deus está a sua frente e com sua força você vai chega além do que imagina.

Giovana: Nunca olhe para trás e continue correndo atrás dos seus sonhos. Você não pode conseguir agora, mas lá na frente você vai conseguir muitas coisas. 

Não deixa nenhuma palavra te desanimar, desejo que você seja feliz com o que você gosta de fazer.

Brunessa: Nós sabemos o que passamos só pelo simples fato de sermos mulheres, digo a todas para não desistirem de lutar pelo seu espaço ou sonho seja jogando ou trabalhando com o futebol.  Somos capazes do que quisermos e que ninguém, ninguém mesmo pode dizer o que podemos ou não fazer. O futebol também é para as mulheres!!!  


Jornal São Paulo Center: Quais as vantagens de jogar futebol? Por que você recomenda? 

Matilde: Em cada família tem sempre um homem que gosta de futebol, você pode acompanhar ele, vai ver que faz bem a você e a ele, você faz exercícios bons para a saúde e ainda brinca (risos).

Luana: Faz bem para o físico, para a saúde, para a vida entre outras vantagens.

Larissa: Futebol é saúde, paixão e alegria. As vantagens é que quem joga futebol joga todos os esportes, pois adquiri uma facilidade muito grande com outras modalidades, super recomendo a todas a praticarem.  O futebol deixa a pessoa em forma e disciplinada.

Vitoria: As vantagens são muitas, porque é um esporte que por fazer bem para nossa saúde é muito recomendável.

Biana: Eu recomendo sempre, futebol traz muitas vantagens, através dele eu fiz ótimos amigos, conheci lugares que se não fosse por ele eu não conheceria, fora o quanto ele é bom para a saúde, acredito que o futebol muda positivamente a vida das pessoas.

Thalia: Todas, futebol é vida.

Estefany: Mostrar um bom futebol para todos e vencer.

 


Atleta: Krislaine Aparecida / Posição:Lateral-direito/ Foto: Arquivo pessoa

Krislaine: Vantagem para mim vai ser meu orgulho de ter conseguido realizar meu sonho e não ter desistido.

 

 

Atleta:Vivian Cavalcante / Posição:Zagueira/ Foto: Arquivo pessoal

Vivian: Futebol é um esporte coletivo, onde se cria muitas amizades, aprende com pessoas de diversas características, são muitas resenhas, um esporte que se cria uma verdadeira família, você aprende a dar o seu máximo e sempre ajuda suas companheiras.  É um esporte surpreendente você ganha, perde, chora, ri, grita, vibra, são diversas sensações incríveis e recomendo por tudo isso.

Blenda: A vantagem é ser feliz fazendo o que você ama. Recomendo por ser um meio de praticar esporte.

Kemely: Com o futebol você passa a ter uma vida ativa, porque futebol é vida.

Dafne: Ele ajuda muito a acabar com o preconceito e com problemas pessoais.

Giovana: Haa eu não sei como dizer, eu jogo porque eu gosto de futebol e sempre tive o sonho de me tornar uma Marta na vida.  Nunca desisto de nada.

Brunessa: Eu recomendo, pois, ajuda na nossa saúde como no fortalecimento dos ossos, no aumento da massa muscular, diminui a chance de estresse e depressão, além do que fazemos novas amizades e adquirimos outras experiências que estás pessoas podem nos passar.  O futebol é maravilhoso, jogar é melhor ainda. 


Jornal São Paulo Center: Você tem alguma referência no futebol feminino? (Se sim, o que mais admira nela?) 

Matilde: Sim a Marta (risos), é uma grande mulher guerreira, trabalhou muito para estar onde está. Admiro ela porque passou por muitas coisas e só olhou para seu sonho e conseguiu alcança-lo com raça e determinação.

Luana:  Levo como referência a nossa grande jogadora Marta, pois admiro muito a intimidade que ela tem com a bola, é sensacional. 

Larissa: Com certeza a Marta é referência para maioria das meninas que estão nesse meio futebolístico, pois ela é uma mulher batalhadora, considerada a melhor do mundo por várias vezes. Acho admirável que ela sempre mantém a postura, carregando a humildade acima de tudo, mesmo sendo a melhor do mundo. 

Vitoria: Tenho sim, a Marta, eu admiro muito a história dela e a força de vontade que ela tem de jogar, superou muitos obstáculos pra chegar até onde chegou, isso é incrível.

Biana: Sim, eu tenho muitas inspirações, Marta foi uma das primeiras, desde pequena eu tenho ela como espelho, por ela lutar pela modalidade e pela história que ela tem com o futebol, a Cristiane era outra que quando eu era pequena eu sempre assistia jogar, mas na minha posição atual eu admiro bastante a Aline pela baixa estatura dela o que me inspira e mostra que mesmo com essa dificuldade dá para continuar jogando, ela é exemplo para mim

Thalia: A marta, ela é guerreira e não desistiu do sonho dela.

Estefany: Marta, por ela ser a rainha do futebol, dar dribles, e jogar muito. Admiro ela em tudo que faz nos treinos também. 

Krislaine: Marta. Ela é um exemplo de atleta abusada, está em forma, vai fundo no que quer e não tem medo dos desafios. 

Vivian: Mônica que joga na seleção e no Corinthians.    Jogo na mesma posição que ela e admiro a forma como ela joga e tem muita raça.



Atleta: Blenda Venus / Posição: Volante/Foto: Arquivo pessoal
Blenda: Marta sem dúvidas (risos), eu admiro a força de vontade que ela tem, o jeito que ela joga futebol e também porque me faz lembrar que eu também jogava só no meio dos meninos, na rua, no campinho de barro, quadrinha e etc.



Atleta: Kemely Gasparoto/ Posição:Zagueira/ Foto: Arquivo pessoal

 

Kemely: Sim a formiga da Seleção, pois é uma jogadora de raça e de muita admiração.

Dafne: Sim, Cristiane que atua na seleção brasileira e na Sereias da Vila. Admiro por conta da sua história e trajetória de vida no futebol.
Giovana: Admiro a Marta pelo talento que ela tem e pelo futebol que ela joga. É me inspirando nela que eu sempre sigo de cabeça erguida. A meu ver ela é uma das melhores jogadoras e se Deus quiser eu vou conhecer ela pessoalmente.
Brunessa: Minha referência no futebol feminino é a Formiga (Miraildes Maciel), admiro ela por sua capacidade de pensar, e de jogar. A idade dela só quer dizer experiência, talento ela tem de sobra, passa segurança ao time, quando joga além de sua aplicação tática, tem entendimento sobre o jogo assim lidera tranquilamente até hoje e deixou um grande legado.    


Jornal São Paulo Center: Qual a importância do apoio da família para as jogadoras? 

Matilde: Isso faz muita diferença para a jogadora ou profissional na área. A família é uma base que se tem desde criança ou quando se decide ter. Por isso o apoio dela para você realizar o sonho ou o desejo de estar num time, num campo, com uma bola é o suporte de tudo. Você tem condição emocional e física para realizar, suportando, passando por qualquer obstáculo que vier na sua frente. Você vai conseguir porque sabe que sua família vai estar ali para te apoiar, te dar um conselho e fazer você acreditar que seu sonho, sua fé é maior que seu medo.

Luana: Sempre esteja de bem com sua família. Alguns pais discutem, dizem que isso é besteira não é profissão, mais uma hora eles irão entender, vão começar a acompanhar esse sonho junto com você, vão saber que é um  particular da vida esportiva da filha e que esse é um sonho seu, meu e de muitas...  Termino dizendo que a participação da família nessa trajetória é de grande importância.

Larissa: É de extrema importância, pois o que seria de um jogador sem a família estar apoiando e incentivando ele a crescer cada vez mais?

Muitas meninas deixam de seguir os seus sonhos por conta da família que não apoia, que não dá o devido suporte.  Por isso venho falar para todos os pais que incentivem seus filhos, porque com o seu apoio e dedicação ele pode chegar onde ele quiser. 

Vitoria: É muito importante ter o apoio da família, muitas não têm, mas não desistem. A família é a nossa base.

Biana: É muito importante em diversos aspectos seja dando apoio emocional, moral ou até financeiro. Faz toda a diferença saber que na sua caminhada tem pessoas contigo que também acredita no seu sonho, isso até dá um gás a mais para jogar.  O auxílio da família é muito importante, nos ajuda a não desistir.

Thalia: Com o apoio da família, a jogadora se senti mais confiante.

Estefany: O apoio serve de motivação para todas. 

Krislaine: É muito importante a família fazer parte nesse momento porque é uma grande responsabilidade em cima do jogador e as vezes ele tem que conversar com a família sobre o que se passa por exemplo. Quando o jogador erra e é cobrado de uma forma pesada normalmente ele se sente mal por ter errado por ter fracassado e a família deve ajudá-lo nesse momento, deve motivar, dizer ao jogador que ele tem que erguer a cabeça e corrigir seu erro para ele se sentir seguro e não abandonado com o problema só para ele . 

Vivian: Quando a família apoia fica sempre mais fácil, ajudar a comprar a chuteira que é cara, na passagem que muitas vezes deixamos de ir para o treino por não ter dinheiro, ir assistir aos jogos, não tem sensação melhor que entrar no campo olhar para arquibancada e ver que estão lá na torcida, incentivando.   Meus pais sempre me incentivaram, sempre foram nos meus jogos, sempre vibraram comigo, passagem, chuteira, uniforme...  Sempre que podiam estavam fechados comigo, só hoje em dia que não, devido ao meu trabalho e meu estudo que eles acham que tem que ser minha preferência e também por me machucar as vezes.

Blenda: Muito importante porque a família deveria entender o quanto ajuda, traz motivação, e muita força ter alguém para ajudar você a tornar seu sonho realidade.

Kemely: Com apoio da família fica menos difícil enfrentar o futebol feminino nesse mundo cheio de preconceitos.  É o melhor incentivo que se pode ter e que muitas assim como eu não tem ou não vão ter. 




Atleta:Dafne Torteli /Posição: Atacante/Foto:Arquivo pessoal

Dafne: Isso faz com que elas sempre se motivem mais e não deixe que o preconceito e a desigualdade afetem tanto até porque a família e o bem mais precioso de alguém.



Atleta: Giovana Caroline / Posição: Zagueira / Foto: Arquivo pessoal.

Giovana: É muito importante para qualquer menina porque com o apoio da família, você sente mais vontade de seguir em frente e sabe que sua família vai ser a única a apoiar você na sua carreira ela sendo fácil ou difícil.

 


Atleta: Brunessa Campos /Posição:Meio campo, volante e zagueira / Foto: Arquivo pessoal

Brunessa: O apoio da família para as jogadoras é importante pois ajudará a atleta ter mais confiança e a tomar decisões importantes no meio do futebol e na vida.

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 
 
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